Estudos e consequências sobre o uso de hormônios por atletas amadores!
O assunto sobre o uso de hormônios pelos atletas tem ganhado bastante destaque nos últimos anos, inclusive levantando discussões éticas e médicas profundas.
Embora o assunto, quando tratado, seja mais voltado ao uso pelos atletas renomados, conhecidos e profissionais, não podemos esquecer que o âmbito também afeta os atletas amadores, tornando-se um assunto importante de ser discutido!
Um argumento para a relevância dessa discussão está no fato de que os atletas amadores, na maioria das vezes, não estão sujeitos a controles rigorosos, tampouco acompanhamento médico frequente e analítico, o que aumenta o risco de maiores problemas causados devido ao uso de hormônios para melhor performance nos esportes.
Embora os benefícios de curto prazo dos hormônios possam ser tentadores, seus efeitos colaterais são bem documentados e potencialmente graves. Hoje, nesse artigo, vamos discutir sobre o uso de hormônios por atletas amadores na medicina esportiva e suas implicações!
Razões pelo uso de hormônios entre atletas amadores
Sabemos que os hormônios desempenham um papel fundamental no funcionamento do corpo humano, afinal, eles regulam uma ampla gama de funções fisiológicas essenciais! No contexto esportivo, por exemplo, substâncias como os esteroides anabolizantes androgênicos (EAA) são usadas para melhorar o desempenho físico, aumentar a massa muscular, entre outros.
A BBC Sports realizou uma pesquisa recente na Inglaterra, onde, através dos resultados, foi revelado que 35% dos atletas amadores e/ou que frequentavam a academia, conheciam alguém que já havia usado substâncias proibidas no esporte.
As razões pelas quais tal uso foi feito são as mesmas. Nessa pesquisa em questão, entre as principais razões estão a melhora de performance, compondo 41% dos entrevistados, o controle da dor, compondo 40%, e outros 34% que buscavam melhorias na estética.
Esses dados destacam uma preocupação crescente sobre os padrões éticos e de saúde dentro do esporte amador. Enquanto alguns podem justificar o uso de hormônios como uma forma de superação pessoal ou competitiva, os riscos associados, incluindo danos à saúde e a distorção da competição justa, são considerações fundamentais que não podem ser ignoradas!
Consequências do uso proibido de hormônios
O acesso livre aos hormônios não é concedido por um motivo: pode gerar graves consequências para a saúde do utilizador. Essas consequências, em sua maioria, incluem quadros graves de doença ou dependência. Se você quer saber mais sobre as consequências da proibição, continue lendo!
Entre as consequências mais frequentes no cenário atual, estão o risco para saúde vascular, os problemas hormonais e os danos ao fígado. No caso do primeiro, o que acontece é que o uso de hormônios pode aumentar o risco de problemas cardiovasculares, como arritmias cardíacas, hipertensão ou mesmo ataques do coração.
No caso dos problemas hormonais, este acontece porque o uso de hormônios exógenos interfere no equilíbrio natural do corpo, gerando desequilíbrios que abalam funções cruciais do organismo. Os danos ao fígado também acontecem muito, já que a dose elevada de hormônios sobrecarregam o fígado e causam danos como a hepatite e a cirrose.
Consequências como a dependência, o impacto na fertilidade e o risco legal também são frequentemente cotados. Estudos apontam que o uso prolongado de hormônios prejudica a fertilidade em ambos os sexos, atrapalhando a produção de óvulos e esperma. Sem contar que o descobrimento do uso de substâncias proibidas pode levar a desqualificações e penalidades.
E se eu precisar de uma prescrição proibida?
Essa é uma pergunta importante! No contexto do esporte profissional ou competitivo, quando um atleta precisa de uma substância proibida por razões clínicas legítimas, como tratamento de uma condição médica específica, existem procedimentos estabelecidos para garantir que ele possa receber o tratamento necessário sem comprometer a integridade esportiva.
Quando um médico determina que um atleta precisa de uma substância proibida para tratar uma condição médica, ele ou ela deve iniciar o processo de solicitação de uma Autorização de Uso Terapêutico (TUE). Isso envolve preencher um formulário detalhado que descreve a condição médica do atleta, o tratamento proposto, a justificação da necessidade do tratamento com a substância proibida e outros detalhes relevantes.
Todo esse processo burocrático é importante para analisar a necessidade legítima do atleta. Esse formulário é então submetido às autoridades esportivas relevantes, que avaliam cuidadosamente o pedido para determinar se a TUE deve ser concedida. Se você estiver com problemas de performance ou de saúde, é importante que procure o seu médico e relate explicitamente o que está acontecendo.
Um especialista também pode indicar outras opções legais para solucionar os problemas do paciente, sem que este precise recorrer aos processos burocráticos da Autorização de Uso Terapêutico! Espero que nosso blog tenha esclarecido as suas dúvidas sobre o assunto; recomendamos que continue ativamente acompanhando nossa página, uma vez que temos atualizações diárias no âmbito da saúde!