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Biotechs brasileiras precisam estabelecer conexões com investidores globais para acelerar suas operações.
O mercado mundial de biotecnologia está em expansão. De acordo com dados da McKinsey, as empresas do setor levantaram quase 35 bilhões de dólares em 2021, o dobro do valor registrado em 2020. O número de startups financiadas por fundos de venture capital também aumentou, passando de 2,2 mil em 2016 para 3,1 mil em 2021. Entre 2019 e 2021, cerca de 35 bilhões de dólares foram destinados a startups desse setor por fundos de investimento.
Apesar do crescimento e da demanda mundial por soluções inovadoras, o número de empresas atuantes no setor ainda é limitado. A Mirscience Therapeutic, participante do BIOHUNT Summit Miami 2023, evento organizado pelo The Ganesha Lab, que reúne as melhores startups biotecnológicas da América Latina com investidores internacionais e especialistas da indústria, apresenta soluções para o envelhecimento e doenças associadas à idade. A empresa tem transformado a área de doenças crônicas trazendo inovações qe ajudam a tratar a atrofia muscular, doenças metabólicas como a doença hepática gordurosa não alcoólica e o câncer.

 

No Brasil, a NAIAD Drugs Design, que também fez parte do BIOHUNT Summit Miami 2023, também ganha protagonismo. Especializada na descoberta de medicamentos e criação de pequenas moléculas bioativas direcionadas a receptores acoplados a proteínas, a startup utiliza simulação computacional e aprendizado profundo para filtrar virtualmente as moléculas diante de receptores GPCR específicos, buscando aquelas com o perfil biológico desejado.
Pedro Penna, CEO e fundador da NAIAD Drugs Design, afirmou que o Brasil precisa abrir portas para outros mercados para impulsionar as ideias biotecnológicas: “Quando falamos sobre o negócio farmacêutico no Brasil e comparamos com o desenvolvimento existente em outros países, ainda há um longo percurso a ser percorrido. No entanto, é evidente o interesse das grandes empresas farmacêuticas do país em fomentar esse tipo de desenvolvimento, mesmo que seja de alto risco, mas com um potencial de retorno considerável”, disse Penna.
O papel das aceleradoras globais para impulsionar a biotecnologia

Outra empresa que sentiu a necessidade de capital estrangeiro, mas que foi fundada por um brasileiro, é a Pannex Therapeutics. Criada em 2020 por David Bravo, juntamente com Thomas Gerlach e Gerhard Gross, a startup de biotecnologia surgiu em resposta à necessidade urgente de novas terapias para cânceres agressivos, como o de mama triplo-negativo. A empresa nasceu durante a pandemia de COVID-19, quando Bravo decidiu recomeçar do zero no Chile. Com apenas uma ideia promissora e a experiência acumulada de suas empreitadas anteriores, o fundador conseguiu entrar em programas de aceleração de startups após um ano de empresa.
Em 2020, a Pannex foi selecionada pela The Ganesha Lab, uma aceleradora global de empresas de biotecnologia. Com a mentoria proporcionada pelo grupo, a empresa desenvolveu uma visão de negócios mais sólida e traçou metas de internacionalização. Já em 2021, a biotech foi escolhida pela IndieBio, a maior aceleradora de biotecnologia do mundo, e recebeu 275 mil dólares durante o programa e um segundo investimento de 2 milhões de dólares, o que permitiu estabelecer suas operações nos Estados Unidos e avançar na pesquisa e desenvolvimento dos novos compostos focados em soluções para o tratamento do câncer. Ao todo, a empresa já recebeu quase 3 milhões de dólares em investimentos de aceleradoras e investidores-anjo.
Segundo Markus Schreyer, CEO e fundador da aceleradora global The Ganesha Lab, o setor de biotecnologia é promissor e irá impactar positivamente a vida de milhões de pessoas. Mas ainda há desafios, como a falta de investimentos em biotechs na América Latina. “A biotecnologia detém o potencial de transformar vidas através de inovações não apenas na saúde, mas também nos setores agrícola, enfrentamento de questões climáticas e preservação de recursos naturais. Mas percebemos que as empresas do setor ainda sofrem dificuldade em levantar fundos para suas pesquisas, por isso, existe a necessidade de conectá-las com outros ecossistemas, como os Estados Unidos e Europa, e potencializar o negócio de forma global”, afirmou Schreyer.
Fundada em Santiago, no Chile, a The Ganesha Lab tem em seu portfólio 35 startups do setor de biotecnologia, atuando nas áreas da saúde, alimentação, agricultura e tecnologia. A aceleradora é dedicada a revolucionar o bem-estar humano e planetário através do fomento à internacionalização de iniciativas biotecnológicas originárias da América Latina. Até o momento, empresas de países como Chile, Argentina, Uruguai, Peru, Colômbia e México foram integradas ao seu ecossistema e receberam investimentos significativos por parte da aceleradora.

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