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Obesidade, alimentação inadequada e os extremos da idade são alguns fatores de risco para a doença

Nos últimos anos, um preocupante aumento nos casos de diabetes gestacional tem chamado a atenção de especialistas em saúde materna. Os profissionais têm observado um crescimento desta condição, que ocorre quando o corpo da mulher grávida não consegue produzir insulina suficiente para lidar com as necessidades adicionais impostas pela gravidez.
Entre os fatores de risco que contribuem para o aumento dos casos estão a elevação das taxas de obesidade, sedentarismo e a idade. “A alimentação inadequada e a falta de atividade física são determinantes críticos”, explica o Dr. Marcio Sakita, ginecologista e obstetra do Hospital Vitória Anália Franco. “Esses hábitos aliados à idade – tanto em relação às mulheres que engravidam muito jovens como àquelas que ficam gravidas mais tarde -influenciam diretamente na resistência à insulina, um fator chave no desenvolvimento do diabetes gestacional”, complementa.
A doença ocorre quando o corpo não consegue produzir insulina suficiente para lidar com as necessidades adicionais impostas pela gravidez. Esta condição pode levar a complicações tanto para a mãe quanto para o bebê, incluindo o risco de parto prematuro, macrossomia – quando o bebê nasce com peso excessivo – e uma maior probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro.
Além disso, o diagnóstico de diabetes gestacional está mais preciso e frequente, graças ao aprimoramento das técnicas de triagem e monitoramento pré-natal. As mulheres são submetidas ao teste de tolerância à glicose, aumentando a detecção precoce da condição, mesmo assim, o especialista alerta: “A maioria dos casos de diabetes gestacional é assintomática fato que nos preocupa. Entretanto, os exames são realizados com mais frequência”.
O tratamento eficaz do diabetes gestacional inclui mudanças na dieta, controle do peso, atividade física regular e, em alguns casos, a necessidade do uso de medicamentos. Portanto, especialistas enfatizam a importância da prevenção e do manejo adequado do diabetes gestacional. É recomendado que mulheres mantenham um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e prática regular de exercícios físicos. Durante a gravidez, é essencial seguir as orientações médicas, realizar os exames pré-natais de forma adequada e monitorar rigorosamente os níveis de glicose no sangue.
APOIO FAMILIAR, ACOMPANHAMENTO MÉDICO E SEGUIR O TRATAMENTO:
Médica e grávida de gêmeos, Carolina Aparecida Melo de Costa, de 37 anos, recebeu o diagnóstico na 28ª semana e, como ela diz, receber o apoio do marido, dos pais e o direcionamento preciso da equipe médica fizeram toda a diferença. “Levei um susto quando recebi o resultado positivo após um exame de glicose glicada. Porém, o apoio da família e dos especialistas que estavam me acompanhando, foi fundamental para passar por essa fase”.
Por ser médica também ela ficou preocupada e redobrou os cuidados alimentares, já que não houve a necessidade de introduzir medicamentos. “Eu fiz um controle rigoroso de alimentação, estava sempre com a tabela de valores dos alimentos e precisava medir a glicose. Foram momentos difíceis, mas pensava que era uma fase e que iria passar”, disse.
Para as mulheres que passam por essa situação, Carolina recomenda seguir as orientações médicas e pensar no futuro do bebê. “Além dos cuidados médicos, na hora que sentir vontade de comer algo que poderá ser prejudicial, pense na saúde e no futuro do seu filho que, com certeza, você conseguirá passar por essa fase também”, finaliza.

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